Apesar das reticências médicas e do caráter bizarro do experimento, Sergei foi pioneiro na investigação e construção da primeira máquina coração-pulmão imprescindível posteriormente na cirurgia.
A carreira científica de Bryukhonenko foi bastante polêmica, rodeada de mal entendidos e acusações infundadas. Mas o tempo, como sempre, põe as coisas em seu devido lugar, e hoje as descobertas do cientista figuram entre os principais avanços da biologia e da medicina do século 20.
A carreira científica de Bryukhonenko foi bastante polêmica, rodeada de mal entendidos e acusações infundadas. Mas o tempo, como sempre, põe as coisas em seu devido lugar, e hoje as descobertas do cientista figuram entre os principais avanços da biologia e da medicina do século 20.
O experimento de Brukhonenko, uma das experiências mais bizarras da história, foi feito no final de 1928 ante uma audiência internacional de cientistas no terceiro congresso de fisiologistas da antiga URSS. A concorrência internacional abrangia todos os campos da ciência, e o circo mediático e propagandístico russo gostava de mecanismos populistas como este ensaio.
Para demonstrar que a cabeça do animal permanecia com vida Brukhonenko realizou dois singelos gestos demonstrando que respondia a determinados estímulos. Golpeou a mesa com um martelo e a cabeça estremeceu-se; iluminou com uma lanterna e os olhos responderam; inclusive deu de comer um pedaço de queijo que deslizou pela seção do esôfago que restava. No seguinte vídeo podemos ver a reação do animal ante o estímulo.
O cão de Brukhonenko ficou rapidamente famoso em toda Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw.
Palavras de George Bernard Shaw:
"Estou inclusive tentado a ter minha própria cabeça cortada para que eu possa seguir ditando as obras de teatro e livros sem ser molestado pela doença, sem ter que trocar de roupa, sem ter que comer, sem ter nada mais que fazer a não ser produzir as obras de arte dramática e literatura".
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