terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cão sobrevive sem corpo ( O experimento Brukhonenko )

O experimento Brukhonenko
Contando ninguém acredita, mas no final de 1920 Sergei Brukhonenko conseguiu manter com vida durante 190 minutos a cabeça amputada de um cão. A cabeça do animal foi conectada a uma máquina coração-pulmão batizada por Sergei como o "autojetor", um dispositivo que supostamente nutria a cabeça mantendo-a com vida.
Sensíveis, abstenham-se de ler a partir daqui

Apesar das reticências médicas e do caráter bizarro do experimento, Sergei foi pioneiro na investigação e construção da primeira máquina coração-pulmão imprescindível posteriormente na cirurgia.

A carreira científica de Bryukhonenko foi bastante polêmica, rodeada de mal entendidos e acusações infundadas. Mas o tempo, como sempre, põe as coisas em seu devido lugar, e hoje as descobertas do cientista figuram entre os principais avanços da biologia e da medicina do século 20.
O experimento Brukhonenko
O experimento de Brukhonenko, uma das experiências mais bizarras da história, foi feito no final de 1928 ante uma audiência internacional de cientistas no terceiro congresso de fisiologistas da antiga URSS. A concorrência internacional abrangia todos os campos da ciência, e o circo mediático e propagandístico russo gostava de mecanismos populistas como este ensaio.
Para demonstrar que a cabeça do animal permanecia com vida Brukhonenko realizou dois singelos gestos demonstrando que respondia a determinados estímulos. Golpeou a mesa com um martelo e a cabeça estremeceu-se; iluminou com uma lanterna e os olhos responderam; inclusive deu de comer um pedaço de queijo que deslizou pela seção do esôfago que restava. No seguinte vídeo podemos ver a reação do animal ante o estímulo.

O cão de Brukhonenko ficou rapidamente famoso em toda Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw.
Palavras de  George Bernard Shaw:

"Estou inclusive tentado a ter minha própria cabeça cortada para que eu possa seguir ditando as obras de teatro e livros sem ser molestado pela doença, sem ter que trocar de roupa, sem ter que comer, sem ter nada mais que fazer a não ser produzir as obras de arte dramática e literatura".

Nenhum comentário:

Postar um comentário